Histórias de Lari

Nos últimos meses tenho feito a seguinte pergunta para meus amigos “Como você se imagina daqui a dez anos?”. Questionamento esse que estou guardando e espero que aqui a dez anos eu tenha a oportunidade de me reunir com eles e mostrar a resposta que eles me deram. A gente sempre imagina e faz planos de como será a nossa vida após vários anos, mas e a vida daquelas pessoas que dividem o dia a dia com a gente, que fazem parte de nossa vida hoje e que estão ajudando a construir o nosso “daqui a alguns anos”. Quando comecei a fazer essa pergunta, uma amiga me questionou por que eu não diminuía o tempo para cinco anos, pois segundo ela dez anos era muito tempo. Resolvi permanecer com os dez anos até por que acredito que não demore tanto assim. Há dez anos eu estava entrando no ensino médio e hoje eu estou decidindo com os amigos de ensino médio como iremos comemorar nossos 10 anos de amizade – Os improváveis. Casa, filhos, carro, casamento, realização profissional, plásticas são a...

Quando nos referimos a pessoas costumamos falar e usar como referência nomes, idade, endereço, profissão, escolaridade dentre outras coisas. Você já parou para pensar qual marca essa pessoa deixou em sua vida ou qual a característica, qualidade e defeito te chama ou chamou atenção. Observe se não vem uma pessoa em sua mente assim que você lê o que está logo abaixo: A pessoa que tem um sorriso ou olhar mais lindo que você já viu Aquela que é tão parecida com você que te tira do sério Aquela pessoa tão doida que você fica imaginando como ela pode levar a vida assim Ou aquela outra que é linda por fora, mas não suficientemente linda por dentro Aquele alguém que você achou que iria dar certo e não deu Aquela amizade que você achou que seria eterna, mas não resistiu ao primeiro verão separado Uma pessoa que escreveu, disse ou fez coisas que você não merecia E aquela que você não esperava, porém te deu forças quando você mais precisou A pessoa que te deu aquela oportunidade quando você estav...

Atire a primeira pedra quem nunca teve algo que adora, é confortável e por mais que falem que a coisa está velha você o considera novo e não imagina, em hipótese alguma, jogar essa coisa fora. É assim com o meu tênis all star. Meu tênis foi comprado quando eu ingressei no primeiro ano do ensino médio, ou seja, esse ano ele faz dez anos. Sim! Tem dez anos que eu calço o mesmo número. Com esse tênis eu passei momentos importantes e únicos em minha vida e na vida dos outros também. Costumo dizer que se ele falasse, saberia contar toda minha vida praticamente. Foi com ele que eu ia para a escola no ensino médio, com ele que comecei a experimentar as sensações da adolescência, pulei muros, participei de manifestações, pulei carnavais, aprontei no passeio público ou no Campo Grande, com ele fui fazer provas de vestibular, chorei, gritei, abracei e por achar que ele deveria participar de mais um momento de minha vida, fui com ele para faculdade algumas vezes, mesmo ele estando velho ...

Esse final de semana decidi dar um tempo no seriado One Tree Hill, traduzido para Lances da vida, e resolvi assistir um filme, diga se de passagem, o primeiro filme do ano. O escolhido foi Cartas para Julieta. O filme conta a história de uma jovem (Sophie) que viaja com o noivo para Verona na Itália para que eles passem um tempo juntos antes do casamento, porém, o noivo está mais interessado em outras coisas do que na noiva. Sophie conhece um grupo de mulheres que se denominam como secretárias de Julieta (A Julieta de Romeu), essas mulheres respondem cartas de mulheres apaixonadas. Sophie resolve responder as cartas e descobre uma escrita há 50 anos. A mulher apaixonada (Claire) resolve seguir o conselho de uma carta que teve resposta 50 anos depois. Claire retorna a Verona com o neto (Charlie) para procurar o amor (Lorenzzo) que ela deixou para trás. A partir daí Sophie, Claire e Charlie saem em busca Lorenzzo. Como não existe só uma pessoa no mundo, o trio se depara com v...

2011 chegou e esse ano parece que algo diferente aconteceu. Não sei exatamente de onde tirei essa conclusão, mas ao contrário dos anos anteriores, tenho a impressão que os dias seguem como todos os outros. Chega o final do ano e as pessoas se enchem de promessas. Vou fazer dieta, entrar na academia, encontrar o amor, fazer um curso, escrever poesia dentre outras coisas. Eu não sou diferente dos outros e também criei minhas metas, fiz minha lista de prioridades. Na virada do ano fui para a Barra, pulei as ondas, estourei o espumante, brindei com amigos, fiz meus pedidos. No dia seguinte fui assistir ao por do som, vi Vander Lee, conheci pessoas. Tudo foi massa e dentro da minha expectativa de fazer coisas novas. Porém parece que esse ano me falta algo, não sei bem se é esperança, tenho a sensação de que falta algo que me faça acreditar que as coisas vão mudar, para melhor é claro! Algo que me faça pensar que vale a pena continuar tentando por mais que as coisas parecam que não v...