Tudo parecia mais fácil quando era criança

Quando somos crianças temos os mais variados pensamentos de como será a vida quando crescermos. Muitos fazem planos de como será a profissão, o estilo de vida, e fica tudo ali na mente só esperando o tempo passar. Mas o tempo passa e percebemos que muitos daqueles ideais e objetivos da época de criança se perderam no caminho, ficaram mais distantes ou mudaram completamente de direção.  As brincadeiras de ser adulto eram mais legais.



Tudo parecia tão mais fácil de ser concretizado. Fazer faculdade, ter um bom emprego, comprar um carro, uma casa, casar, ter filhos, ser alguém importante na vida. Tudo isso, sei lá, aos 25 anos. O problema é que em um piscar de olhos, os anos voam e se percebe que muitas coisas tomaram outro rumo.



Você concluiu a faculdade, mas está desempregado. Tem emprego, mas não é nem de longe aquilo que você queria. Quer recomeçar, mas não sabe por onde. O salário mal dá para pagar as suaves prestações do carro e a casa ainda vai demorar uns bons anos para ser adquirida. E ainda tem que explicar para aquela tia, por que você não está namorando, não noivou, não casou ou ainda não teve filhos. Tudo isso, sei lá, aos 25 anos, idade, que em seu “planejamento” de criança  achava que estaria tudo concretizado.



Aquela casa desenhada em uma folha de papel ofício ou a maquete guardada com todo carinho, o dinheiro do banco imobiliário ou as moedinhas de chocolate,  o  garoto dos sonhos ou o personagem da televisão, a mesa da sala de jantar que era um “escritório” ou a maleta cheia de papéis,  as viagens das revistas, o carro do super-herói... Tudo isso bem que podia ter se tornado realidade, mas não se
tornou. 

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Crescer dói? Vai depender do ponto de vista. Crescer faz parte do desenvolvimento humano e não se pode fugir. Muitos se sentem parados no tempo e outros não encontram tempo para tantas coisas que acontecem a todo o momento.  Alguns acreditam que passou rápido demais, outros já acham que demorou. O importante mesmo é saber aproveitar cada fase por que a gente cresce, a vida acontece e o que resta é continuar a viver.

Saiu na Revista Infolitoral