Diário de Buzú: Pagando mico no Rio de Janeiro
Atire a primeira pedra que nunca correu para pegar o ônibus, nem que seja uma corridinha, afinal, quem nunca precisou "dar uma carreira” ao ver o ônibus no ponto não sabe o que é desespero.
Aqui em Salvador a gente sabe que motorista de buzú é escroto claro que existe execeção. Às vezes a pessoa está no ponto, faz sinal e o ônibus para super longe e ai da pessoa que não corra. Experimente ir andando para ver se ele vai ficar te esperando, simplesmente arrasta o veículo sem nenhuma cerimônia.
Pois bem, já acostumada com essa situação, essa “carreira” me fez pagar mico Rio de Janeiro. Eu e meus amigos íamos para os lugares de ônibus e van, a diferença já começava no tempo de espera do transporte, chegávamos ao ponto e rapidinho pegava o ônibus não sei se dei sorte. A gente fazia sinal para o buzú parar e às vezes ele parava um pouco longe de onde a gente estava e como “é o costume do cachimbo que deixa a boca torta” lá saia à gente correndo.
Entrávamos, pagávamos, sentávamos e depois aparecia um monte de gente que estava lá no ponto, no mesmo lugar que a gente, e simplesmente foi andando até o ônibus e o motorista pacientemente esperou.
Quando paramos para observar nossa situação, foi uma gozação geral e um auto controle para não repetir a cena, mas vou te dizer, esquecer em uma semana uma coisa feita há anos é uma missão dificílima.